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PUBLICAÇÕES 

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TERRITÓRIOS CULTURAIS DO RIO DE JANEIRO: A FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO - 2017

Mapa turístico para o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições  Nordestinas: importância do produto e metodo para desenvolvimento e uso

 

Introdução

Em linhas gerais, um mapa se caracteriza por qualquer representação gráfica do espaço tridimensional adaptado a uma superfície plana (2D), em outras palavras, é um recurso gráfico que possibilita representar o mundo concreto-real, por exemplo, em uma pedra, placa de barro, folha de papel ou tela do computador.

Autores como Raisz (1969), Oliveira (1978), Delano-Smith (1991), Thrower (1991), Dreyer-Eimbcke (1992), Harley (1994) relatam que ao longo da história contextos culturais, econômicos e tecnológicos possibilitaram o desenvolvimento de mapas para os mais diferentes fins: esquemas para o cadastramento dos lotes na Antiguidade; em forma de disco (quando a Terra era considerada plana) segundo visão teocêntrica na Alta Idade Média (T em O - Orbis Terrarum); para navegação com toponímia restrita a áreas costeiras na Baixa Idade Média (Cartas Portulanas); como suporte a reivindicação e divulgação das terras conquistadas, onde ilustrações com paisagens aprazíveis e iguais as europeias procuravam não desestimular as futuras imigrações de colonos para o Novo Mundo nos séculos XV e XVI; multifunção (mapas holandeses do século XVII), ao servirem tanto como objeto de orientação (viagens) quanto decoração (de casas) e, por isso, era imprescindível que espaços em branco fossem preenchidos com qualquer tipo de informação, mesmo que imprecisas, ultrapassadas, irreais, valorizando o lado estético e o lucro; precisão topográfica do terreno, sendo baseados na ciência e subvencionados pela realeza e/ou Academia para delimitação dos  territórios e avanços imperialistas dos séculos XVIII e XIX. [continua]

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CONCEPÇÕES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIO CULTURAL:

HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO EM FOCO - 2016

Geotecnologias livres e representações cartográficas como
recursos didáticos à educação patrimonial

 

Introdução

 

O patrimônio (material e imaterial) é essencial para caracterizar a identidade de um povo, tanto em seus aspectos naturais[1] quanto nos aspectos artificiais produzidos pelos grupos sociais[2] ao longo do tempo por meio de conhecimentos (popular e erudito), crenças, hábitos, valores, usos e costumes, tradições, símbolos e personagens que possibilitam individualizar a identidade de um espaço.Tuan (1980) ressalta que o espaço deixa de ser só espaço e passa a ser lugar quando o grupo social estabelece um vínculo de uso e afetividade com os elementos do espaço, suscitando então, identidades singulares: a “alma do lugar” (YÁZIGI, 2002). [continua]

 

REVISTA BRASILEIRA DE CARTOGRAFIA - 2015

Proposal for a tourist web map of the south area of Rio: cartographic communication and the act of representing the landscape in different
scales and levels of abstraction

 

Abstract

 

This paper discusses the need to develop qualitative thematic maps focused on orientation in a Web environment potentially idealized to the tourism sector. Assuming that different types of users deserve different types of maps, previous theoretical methodological and empirical studies might bring to light the real importance and effectiveness of associative maps, pictorial for the area. Considering the previous discussion, current inquiries aim at working on the creation of a cartographic project of Tourist Web-Map believing that this cartographic product can offer both a set of maps at multiple scales and in different reality abstraction levels, which do not necessarily depend on a preexisting web geoservices platform. This brings to the tourist/user three main possibilities: facilitate his/her understanding (reading of the map), thanks to the use of information redundancy resource, where the same representation is offered in different cognitives degrees (more or less associative or pictorial); offer a number of information of the appropriate destination to the process of cartographic generalization by allowing the space representation at multiple scales; may also make the product more democratically available (network access to a greater number of people), beyond the user have the possibility to customize the printing of maps according to his/her interest.

REVISTA BRASILEIRA DE CARTOGRAFIA - 2014

Public Information Symbols in Tourism: importance, challenges, dimensions and empirical research about pictograms.

 

Abstract

After the 1970’s, tourism becomes an economic and social practice of great importance worldwide. Two major factors are decisive in this change: first, the space becomes smaller due to technological progress, which reduces physical distances by means of transport (displacement) of passengers and communication (satellite). At the same time, socioeconomic changes as the gradual reduction of working hours (forty weekly hours, weekends and paid holidays), increasing the purchasing power of a significant portion of the population (growing of the middle class in many countries) and the raising of the educational level open the way for the change. In this historical context, the pictograms, also called Public Information Symbols, are becoming increasingly important, as are established as facilitators in the media. The graphic feature is used in daily life, being enhanced in environments that shelter many different cultures and nationalities, which have limitations to understand and express themselves in other languages, either at airports, exhibition venues, fairs and international events, historic centers, etc. The paper aims at the importance of these symbols for contemporary society, highlighting some challenges related to the development and / or use of pictograms (language, time and culture) and the lack of global standardization. Subsequently, it presents a substantiation of sign projection dimensions followed by an empirical research with eighty-two Public Information Symbols.

REVISTA TURISMO EM ANÁLISE - 2010

Os Símbolos de Informação Pública nos Setores do Lazer e Turismo: resultados empíricos

Resumo


Atualmente a facilidade de comunicação e o rápido deslocamento permitem com que as pessoas usufruam de inúmeras atividades de lazer e turismo em diferentes escalas: dentro de casa, em sua cidade, estado ou país. O contexto faz com que os símbolos de informação pública se estabeleçam como agentes facilitadores de comunicação, sendo potencializados em locais que abrigam pessoas das mais diferentes nacionalidades e que, por sua vez, possuem limitações para se expressar em outros idiomas como em aeroportos, eventos internacionais e centros históricos. Deste modo, ressalta-se o grande desafio de estudos sobre o tema evidenciando a questão cultural e a problemática quanto a compreendê-los, aceitá-los. O artigo aborda de maneira breve alguns estudos teóricos, além de apresentar uma pesquisa empírica realizada com oitenta e dois símbolos de informação pública.

REVISTA BRASILEIRA DE CARTOGRAFIA - 2010
Cartografia e as dimensões do lazer e turismo:
o potencial dos tipos de representação cartográfica.

​Resumo

As práticas do lazer e turismo abrangem uma complexa  e diversificada rede de atividades relacionadas ao descanso, recreação – divertimento – entretenimento e ao desenvolvimento pessoal e social. Complementa-se ainda, que essas atividades estão segmentadas em três grandes dimensões: dentro de casa, na relação com os outros e com o ambiente da própria cidade e/ou cidade próxima – ida a museus, bares, parques (públicos eprivados) e outros passeios com duração inferior a 24 horas – e na hospedagem fora de casa, onde se buscam experiências, conhecimentos e aventuras em novas paisagens e sítios históricos (viagens com mais de 24 horas).  
Levando em consideração o atual momento histórico, torna-se cada vez mais importante e necessária a busca deuma cartografia temática que possa ser, ao mesmo tempo, informativa, de divulgação – a qual evoque conotações visuais, afetivas e emotivas – e que atenda principalmente ao público leigo na semântica cartográfica. Consequentemente, a concepção de mapas para o setor do lazer e turismo tem como preocupação essencial a eficaz orientação do visitante, que sempre deve estar satisfeito com o produto oferecido. 
O artigo ressalta a deficiência e o desafio de estudos sobre o tema, trabalhando inicialmente as diferenças conceituais sobre Lazer-Turismo e os níveis de abstração do símbolo (mapas  turísticos convencionais, pictóricos e semipictóricos), o qual pode ou não enfatizar alguma semelhança física com o fenômenorepresentado. Evidencia-se a grande importância e uso da pictografia em mapas destinados ao setor, discorrendo sobre a riqueza do processo subjetivo das imagens gráficas. Por fim, a partir da concepção de um conjunto de mapas convencionais e pictóricos concebidos ao longo de um grande período de pesquisas acadêmicas, apresentam-se de maneira breve alguns resultados empíricos que demonstram certas expectativasem relação ao desenvolvimento de mapas temáticos direcionados a esse público-leitor.

TESE DE DOUTORADO - 2008

Mapas para o turismo e a interatividade - proposta  teórica  e  prática.



Introdução

Os mapas inserem-se no dia-a-dia das pessoas de forma cada vez mais presente.  A mídia – telejornais, revistas, anúncios de propaganda imobiliária, internet, jornais, mapas artísticos e de propaganda, etc. – ao utilizá-los como um meio de comunicação, na maioria das vezes, ignora algumas regras básicas na relação produtor e público usuário.
No bojo desses materiais cartográficos, encontram-se os mapas turísticos, que usualmente são confeccionados por artistas e ilustradores e não por geógrafos ou cartógrafos.
Esta pesquisa, fundamentada essencialmente na cartografia temática, propõe aprofundar e estreitar a metodologia iniciada e experimentada no mestrado, que abordou o uso das representações pictóricas e da visão oblíqua em mapas direcionados a turistas e leigos em cartografia. Tal recurso gráfico possibilita um menor nível de abstração da representação gráfica, trazendo comprovadamente uma maior facilidade de leitura da informação cartográfica. Além disso, é visualmente mais atrativa, por evocar conotações visuais, afetivas e emotivas.
Ainda utilizando a pictografia e os símbolos de informação pública, é proposta uma legenda específica aos mapas turísticos, símbolos esses que são elaborados para que as pessoas os vejam e os interpretem/ compreendam sem nunca tê-los visto antes.
Entretanto, é bom frisar que os símbolos e mapas convencionais também farão parte do produto cartográfico final, até porque, mesmo trabalhando potencialmente com mapas pictóricos para o setor do turismo, algumas informações são particularmente mais apropriadas e diretas se feitas por meio da convencionalidade.
Soma-se a esta discussão, o desenvolvimento de mapas temáticos para o turismo em meio digital. Esses novos recursos técnicos possibilitam o desenvolvimento de mapas não-limitados a uma folha de papel, proporcionando representações interativas, animadas, sonorizadas, em diferentes idiomas, entre outras possibilidades.
Nesse item, além da elaboração e uso do produto em si, há uma preocupação particular em encontrar relações entre o mapa, a mencionada interatividade e o usuário, nunca esquecendo que o material temático dirigido ao turismo deve não só se preocupar em fazer com que a informação seja adequadamente apreendida pela leitura como também se esmerar em ser atrativo, sedutor, a fim de estimular a curiosidade sobre a localidade representada.
Palavras-chave: Cartografia, Pictografia, Confecção de Mapas, Interatividade e Turismo.

GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA PARA O TURISMO - 2007
MÓDULO  II - Cartografia

MÓDULO III - Mapas Turísticos
MÓDULO IV - Sinalização Turística



Introdução

O Ministério do Turismo está lançando a coleção de livros de educação para o turismo, um produto do projeto Caminhos do Futuro. Trata-se de mais uma iniciativa para envolver toda a sociedade no esforço de dar qualidade e aumentar a competitividade do turismo brasileiro, com vistas no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Neste caso, com os olhares voltados para professores e alunos do ensino fundamental e médio da rede pública.
Os livros abordam temas relevantes para o turismo no país. Mostram caminhos e a importância de se desenvolver o turismo de forma sustentável e inclusiva, gerando renda e benefícios para todos os brasileiros. O desafio é capacitar professores em conteúdos de turismo, para que absorvam novos conhecimentos e despertem nas crianças e jovens o interesse pela conservação do patrimônio natural e cultural e também pelas carreiras emergentes no mercado do turismo.
O projeto Caminhos do Futuro se insere nas diretrizes do Plano Nacional de Turismo, que reconhece o turismo como atividade econômica e incentiva parcerias para o desenvolvimento do setor. A coleção de educação para o turismo é um exemplo da união de esforços entre o Ministério do Turismo, o Instituto de Academias Profissionalizantes, a Academia de Viagens e Turismo e a Universidade de São Paulo, com apoio da Fundação Banco do Brasil.
Esse esforço conjunto de agentes públicos e privados vai permitir dotar as escolas brasileiras de material didático-pedagógico de qualidade, democratizando para todo o País o conhecimento sobre as várias faces do turismo e suas potencialidades. As crianças e jovens terão a oportunidade de vislumbrar no turismo um fator de construção da cidadania e de integração social. A possibilidade de um futuro melhor para todos.

INTERNATIONAL CARTOGRAPHIC CONFERENCE - 2005
Touristic Maps: The Challenge of using art in the digital era.

Abstract

This paper is part of a Masterís project that investigates the process of communication through maps designed for a specific target: the tourist, who generally does not have the effective map reading skills. It is up to the mapmaker, therefore, to offer and test different methods, in order to make map reading easier for the common user.
In the production of maps, symbols are depicted in two different forms: conventional symbols and illustrative symbols. It goes without saying that the development of such graphic illustrations and the choice of images used for these should provide correct information in terms of mapping convention.
The emphasis on the illustrative figure has been due to good experimental results, where it became apparent that his type of depiction is more attractive (esthetically) to the target public (the tourist), since it achieves better results with lay-users of maps. In summary, the intrinsic function of maps is to provide facts about a certain area (thus helping with decision making). Along with this, visual and affective connotations and emotions have also been sought.

Leia mais

X ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA - 2005
Cartografia Turística:

uma experiência com mapas pictóricos e convencionais.

 

Resumo

Este trabalho tem como preocupação fundamental avaliar o processo de comunicação cartográfica direcionada a um público em potencial: o turista, que em geral, não possui os conhecimentos necessários à leitura do mapa. Cabe então ao geógrafo/cartógrafo, oferecer e testar diferentes metodologias, sempre visando facilitar a decodificação do mapa pelo público usuário comum.
A confecção dos mapas utilizou dois tipos diferentes de representação: os símbolos convencionais (geométricos), os símbolos pictóricos, além de um grande numero de ilustrações desenvolvidas a partir de imagens mentais. Portanto, tem-se a percepção como chave principal, ou seja, é questionado o poder de comunicação e de convencimento das representações desenvolvidas a partir da realidade. Contudo, não se deve esquecer que o desenvolvimento das representações gráficas (forma de confeccionar os símbolos) e a escolha das imagens a serem “transcritas” têm como função primordial à informação correta.
A ênfase dada ao uso da figura pictórica deve-se aos bons resultados empíricos anteriores. Ficou evidente que este tipo de representação é mais atraente (esteticamente) ao público potencial, permitindo assim alcançar melhores resultados em relação aos usuários leigos em cartografia. Desta maneira, somada a capacidade intrínseca ao mapa de fornecer fatos dispostos no espaço (auxiliando em decisões), buscou-se também evocar conotações visuais, afetivas e emoções.
Palavras-chave: Cartografia, Turismo, representação gráfica, pictografia, confecção de mapas e Símbolo de Informação Pública.

TURISMO DE AVENTURA: REFLEXÕES E TENDÊNCIAS - 2005

A cartografia como elemento no Turismo de Aventura.

Introdução

Atualmente, o turismo é o setor da economia que gera maior renda e emprego em todo o planeta. Cerca de 10,7% de todos os investimentos de capital efetuados estão voltados para o turismo, segundo o relatório da WTTC divulgado em 2002. A Organização Mundial do Turismo - OMT afirmou em seu relatório de 2001 que aproximadamente 660 milhões de turistas se deslocaram de um país para o outro no ano de 2000 (Fiori, 2003).
A expansão das atividades turísticas foi impulsionada pela ampliação e melhoria de bens e serviços que estão integrados ao consumo final do produto turístico. O conjunto formado por bens e serviços proporciona ao mercado de consumo condições de acesso a um determinado lugar. O espaço, então, tomado nessa dimensão (do lugar), passa a ser objeto de consumo que é (re)produzido e comercializado (Falcão apud  Fiori, 2003)...
... Neste texto pretende-se discutir como a cartografia contribui para a prática do turismo de aventura. Parte-se a concepção de que nesta área do conhecimento tem-se a produção de instrumentais utilizados tradicionalmente pela geografia, tendo-se clareza, entretanto, de que eles são um meio de comunicação, possuindo elementos básicos e simbólicos que representam parte de uma realidade espacial, objeto de apreciação do setor do turismo. Esse setor produz  espaços delimitados, destinados a um tipo específico de consumo por meio dos serviços que são oferecidos aos turistas. Apresenta-se, ainda, os conceitos básicos que integram os documentos cartográficos mais utilizados na prática do turismo de aventura, como os mapas pictóricos, e expõem-se as necessidades de uso, bem como as contribuições dos documentos técnicos como instrumentais para o planejamento e exercício desse setor por meio de exemplos.

REVISTA IMAGINÁRIO - 2003
Confecção de mapas para o turismo:

a "leitura" e as expectativas do público alvo



Introdução


Em meu trabalho de pesquisa, sempre tive um interesse especial pela Cartografia, mais precisamente, pela Cartografia Temática.
O desenvolvimento deste trabalho tem início em minha Iniciação Científica e respectivamente no TGI (Trabalho de Graduação Individual) intitulados: "Atlas Pictórico - proposta metodológica para a confecção e uso didático", onde buscamos formas de estimular e motivar crianças (5ª e 6ª séries  do ensino fundamental, com faixa etária preferencialmente entre 11 e 12 anos) à leitura do mapa. Para isso, de uma maneira geral, fizemos uso principalmente das variáveis visuais: tamanho e cor (buscando um suposto volume), forma (grande uso da perspectiva), e de ilustrações de uma imagem não convencional: o desenho pictórico, que somado a visão oblíqua, possibilitam uma facilitação no processo de abstração da informação. A pictografia ainda pode evocar conotações visuais, afetivas e emotivas. Todos estes elementos potencializam um maior interesse e apreensão das informações contidas em um produto cartográfico...

... Para isso, contamos com métodos (Comunicação Cartográfica) e técnicas (Design) que nos auxiliaram na produção e comparação de dois mapas distintos, denominados: convencional e pictórico. Os dois fazem uso de representações que possibilitam graus diferentes de abstração da realidade, oferecendo diferentes propostas de finalização (estética) dos mapas.

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